Oi, pessoal!
Hoje eu trouxe uma entrevista especial com uma das autoras nacionais que super admiro, ninguém menos do que a diva dos romances, a Diane Bergher.
BLOG: Quem é a autor(a)?
R: Diane Bergher é mãe, esposa, advogada e mentora, além de escritora. Perfeccionista e muito organizada, encontrou na escrita a liberdade que precisava para entender sua alma criativa.
BLOG: Se você pudesse se descrever em três palavras, quais seriam?
R: Dedicada, perseverante e resiliente.
BLOG: O que te motivou a se tornar escritor?
R: O diagnóstico da fibromialgia. Aprender a conviver com a dor e buscar qualidade de vida me fizeram descobrir um mundo de palavras que me confortaram quando o medo do desconhecido ameaça me derrotar.
BLOG: Escrever significa...
R: “me conectar com minha essência e ser livre para criar.”
BLOG: Quantos e quais são seus livros publicados?
R: Dentre romances de época e contemporâneos são em torno de 50 livros. A listinha deles está no meu site: www.autoradianebergher.com
BLOG: Qual o seu livro mais recentemente lançado?
R: Um Desejo Indecente, um romance de época ambientado no Brasil Imperial e que conta a história de Isadora, uma mulher à frente do seu tempo, que precisa se casar para se livrar do tutor inescrupuloso, e de Rodrigo, um estudante de medicina, cujas dívidas com agiotas o colocam no caminho daquela que sempre foi sua paixão de adolescência. É um enredo sobre casamento arranjado que promete emocionar toda leitora romântica.
BLOG: Qual livro mais te marcou ou é seu favorito entre os que escreveu?
R: É uma das perguntas mais difíceis a ser respondida, mas alguns realmente ocupam um lugar muito especial no meu coração. São eles: Um Amor para Penélope, Vingança e Sedução, Vidas Entrelaçadas, as noveletas da Série Encantos de Amor, Um Barão Apaixonado e mais recentemente Um Desejo Indecente.
BLOG: Qual dos seus livros foi o mais difícil de escrever?
R: Vidas Entrelaçadas, por abordar o tema “vidas passadas” e por exigir muita pesquisa e imersão para compreender com exatidão o que a protagonista precisava viver.
BLOG: Como você vê a questão da representatividade nos livros?
Quais instruções você gostaria de dar para alguém que deseja trabalhar esse tema? Você trabalha esses temas?
R: A representatividade nos livros é necessária. Eu a trabalhei nos livros Um Barão Apaixonado, O Amor em um Sorriso e O Amor em uma Carícia. Se eu pudesse deixar uma dica para quem gostaria de abordar o tema em seus enredos, eu diria para se dedicar a criar os personagens a partir da ideia de que são pessoas com sonhos, ambições e dificuldades, assim como qualquer pessoa, e que merecem ter suas jornadas retratadas para que estereótipos sejam quebrados.
BLOG: O que tem lido ultimamente?
R: Tenho lido mais livros de filosofia e alguns espirituais. Mas sempre deixo um tempinho reservado para os romances que tanto aprecio.
BLOG: Quais são as suas referências literárias? Quais os seus autores favoritos?
R: São tantos e cada um deles me marcou em alguma fase da minha vida. Sou grande admiradora de Érico Veríssimo, de Lucinda Riley e Lisa Kleypas, para citar alguns.
BLOG: Algum dos seus personagens foi inspirado em alguém real?
R: O Jonas de Um Barão Apaixonado foi inspirado no Barão de Guaraciaba, um barão preto da época do Segundo Império e considerado o mais bem-sucedido preto do período pré-republicano.
BLOG: Você possui algum ritual para escrever? Gosta de fazer roteiros ou simplesmente deixa a inspiração te levar?
R: Como boa virginiana que sou, sempre fui muito metódica, organizada e perfeccionista. No entanto, a escrita entrou na minha vida para me ensinar que posso ser mais flexível e livre, por isso prefiro deixar a inspiração me conduzir e os personagens se aproximarem para que possamos juntos contar a história. É quase uma experiência metafísica, em que as ideias me escolhem e tudo vai encaixando.
BLOG: Um defeito e uma qualidade?
R: É sempre muito difícil falar sobre nós mesmos; por isso vou usar as palavras que costumo ouvir de amigos e familiares: lealdade é uma das minhas qualidades e o perfeccionismo em muitos momentos se tornou um defeito muito difícil de lidar.
BLOG: Um sonho
R: Editar livros com valores acessíveis para que mais leitores sejam tocados por minhas histórias. Costumo dizer que não persigo prêmios, mas corações.
BLOG: Quais as dicas que pode dar a um escritor principiante?
Diane Bergher é gaúcha de nascimento. Adotou Florianópolis como lugar para viver com o marido e filho. É advogada com duas especializações na área e formação em coaching e mentoring. Uma leitora compulsiva e escritora por vocação, acredita que sonhar acordada, fantasiar mundos e transformar realidades é a vocação da sua alma. Seus romances contemporâneos, Sempre foi Você e a Trilogia Ela, quando lançados na internet com textos delicados e sensíveis conquistaram o público feminino do site em que estavam hospedados. Com a Série Belle Époque, Diane despontou rapidamente entre as autoras mais vendidas no gênero romance histórico na Amazon, consolidando-a como uma das autoras mais lidas na atualidade.
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Amei a entrevista, obrigada querida Diane pela oportunidade de te conhecer um pouco melhor.
Até a próxima, pessoal!
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