Curiosidades sobre escritores conhecidos

 

Oi, pessoal! 


Trago hoje algumas curiosidades interessantes de alguns dos escritores que nós conhecemos e amamos. Dessa lista meus favoritos são: Pessoa, Drummond, José de Alencar, Jane Austen, Machado, Clarice, Cecília,  e Vinícius de Moraes.  




 Monteiro Lobato (1882-1948)

Sua obra mais importante é Sítio do Pica-Pau Amarelo, destinada às crianças. Mas, antes disso, o autor escreveu um único livro de ficção científica. Chamado "O Choque das Raças" (1926) e pensado para ser lançado nos Estados Unidos, para onde o autor iria se mudar da época. 

A obra relata como seria se, no ano de 2228, o EUA elegesse um presidente negro. Infelizmente para o autor, o livro foi um fracasso, não sendo nem publicado, especialmente por dois motivos: foi escrito às pressas, em apenas três semanas, o que interferiu na sua qualidade e, segundo, era assumidamente eugenista e racista, tendo assim um público limitado.




Nicholas Sparks (1965)

É possível perceber a marca do sofrimento e de tragédias nos livros de romance do autor. Isso porque, além de ele próprio ter sofrido um acidente que o fez desistir da carreira de esportista, também perdeu a mãe em um acidente enquanto andava a cavalo, o pai em um acidente de carro, e a irmã de câncer.

Ele afirma que gosta que suas histórias sejam realistas e que o drama faz parte da vida, permitindo ao leitor experimentar todo tipo de sensações.




 Agatha Christie (1890-1976)

fatos curiosos da vida de escritores famosos

A autora britânica coleciona fatos esquisitos na vida. Ela já desapareceu por mais de dez dias, sem explicar a ninguém o porquê. Gostava de escrever deitada na banheira. Deu a volta ao mundo viajando e, na época da Segunda Guerra Mundial, chegou a escrever dois livros em que matava Hercule Poirot e Miss Marple, porque tinha medo de não sobreviver, que continuassem suas histórias, e também porque queria deixar uma boa herança ao marido e ao filho.





 Fernando Pessoa (1888-1935)

Alberto Caieiro, Ricardo Reis, Álvaro de Campos: as personalidades desse escritor português são muitas. Misterioso, muito supersticioso e de hábitos controversos (como fumar mais de oitenta cigarros por dia), estima-se que Fernando Pessoa tenha, entre pseudônimos, heterônimos e semi-heterônimos, mais de setenta nomes diferentes.





Jane Austen (1775-1817)

A romancista britânica clássica mais famosa do mundo deixou um legado de apenas seis livros. Seis também é o número de anos que aproveitou sua fama antes de morrer, pois, apesar de escrever desde adolescente, Jane só conseguiu algum retorno com o seu romance publicado sob o pseudônimo Lady. Era nada menos que Razão e Sensibilidade, lançado em 1811.




 Vinicius de Moraes (1913-1980)

O "poetinha" era multitarefas e, além da carreira musical pelo qual é muito conhecido, estudou cinema com Orson Welles e escreveu sobre isso numa revista. Casou-se nada menos que nove vezes em seus quase setenta anos de vida. A primeira vez que a batida mundialmente famosa de Bossa Nova tocou, foi no disco "Canção do Amor Demais"(1958) que tinha composições dele e de Tom Jobim.





Graciliano Ramos (1892-1953)

Ele tinha dezesseis irmãos, começou a publicar em pequenos jornais aos quatorze anos de idade e só ficou famoso porque seus relatórios enquanto prefeito de uma cidade de Alagoas eram muito bem escritos.

O autor do homônimo "Vidas Secas" (1938) escreveu todos os seus livros à mão, hábito que gostava de ter pela manhã. E uma última curiosidade: apesar de ser ateu, mantinha em sua cabeceira um exemplar da Bíblia, pois admirava a escrita dela e algumas de suas lições.





 Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)

Um dos maiores escritores brasileiros nunca fez parte da Academia Brasileira de Letras, simplesmente recusando se candidatar a uma vaga. Seu primeiro livro, "Alguma Poesia" (1930), teve apenas quinhentos exemplares impressos. Ele também era um excelente arquivista e seu arquivo pessoal de correspondência conta com mais de mil e oitocentas cartas guardadas.





José de Alencar (1829-1877)

O cearense nasceu do fruto de uma relação polêmica entre um padre e sua prima de primeiro grau. Não só ele, mas outros doze irmãos. O escritor seguiu a vida política do pai, que largou a batina para exercer cargos do governo e chegou a ser eleito deputado no Ceará. Morreu endividado e cheio de inimigos políticos e literários enquanto buscava a cura para a doença que lhe tirou a vida: a tuberculose.


  



 Clarice Lispector (1920-1977)

Sua vida como escritora começou muito antes de lançar seu primeiro livro aos vinte e quatro anos. Clarice já trabalhava como tradutora, profissão que nunca abandonou. Apesar de ser muito desenvolta com as palavras escritas, a autora só concedeu apenas uma entrevista em vida, quando havia acabado de escrever "A Hora da Estrela"em 1977. Dá para perceber no vídeo a sua fala enrolada. A pedido da autora, a entrevista só foi divulgada após a sua morte.




 Cecília Meireles (1901-1964)

Órfã de pais, criada pela avó, única sobrevivente de quatro irmãos e o primeiro marido suicida. A vida de Cecília sempre foi cercada de dramas. Seu primeiro livro, Espectros (1919), foi lançado quando a escritora tinha dezoito anos e ela foi a primeira mulher a ter um livro premiado pela Academia Brasileira de Letras.





 Mauricio de Sousa (1935)

O primeiro quadrinista do mundo que faz parte de uma Academia de Letras. Que a Mônica, personagem mais famosa do autor, é inspirada em sua própria filha, a maioria das pessoas sabem. Mas o autor tem outros dez filhos, e todos deram nome a personagens de suas criações, incluindo a Magali, Prof. Spada, e o Nimbus. Mas não para por aí: Maurício de Sousa já criou mais de quatrocentos personagens diferentes.





Manuel Bandeira (1886-1968)

Com trinta e um anos, Bandeira publicou o seu primeiro livro "A Cinza das Horas" (1917), com uma tiragem de apenas duzentos exemplares que ele próprio custeou. Em um período de apenas seis anos, o autor perdeu a mãe, o pai, o irmão, e a irmã, que havia sido sua enfermeira quando ele era acometido por crises de uma grave tuberculose. A doença aparece sempre nos versos do autor, que dizia que estava sempre esperando a morte.





Frida Kahlo (1907-1954)

A personalidade mexicana que virou símbolo de revolução não conquistou o posto à toa. Debilitada a vida toda por um acidente que sofreu quando tinha apenas dezoito anos, Frida encontrou na pintura e escrita uma forma de passar o tempo e afirmar seus ideais.

Quando perguntada sobre a sua data de nascimento, que era na realidade dia 06 de julho de 1907, a artista dizia que tinha nascido três anos para frente, no dia 07 de julho de 1910, data da Revolução Mexicana.  





Machado de Assis (1839-1908)


Neto de um homem escravizado, disléxico, gago e autodidata. A maior mente da literatura nacional era um homem recluso e singelo, que gostava de xadrez. Foi casado com a mesma mulher, Carolina Machado, portuguesa, por trinta e cinco anos. Depois que ela morreu o escritor entrou em depressão, falecendo apenas dois anos depois.

  



Cora Coralina (1889-1985)

O nome mais famoso da literatura goianese, Cora Coralina escrevia desde os catorze anos de idade, mas só foi descoberta e publicada depois dos setenta anos.

O reconhecimento nacional do seu talento veio ainda mais tarde: apenas em 1979, quando Carlos Drummond de Andrade descobriu a autora, já a beira dos noventa anos, e ajudou a repercutir o seu nome no meio literário.





 Mario De Andrade (1893-1945)

Um dos precursores do modernismo no Brasil nasceu em São Paulo, adorava se corresponder com seus ilustres amigos como, por exemplo, Tarsila do Amaral, por quem, dizem os biógrafos do autor, nutria um amor platônico.

Ele nunca se casou, mas em uma das cartas que trocou com seu amigo Manuel Bandeira, o autor confessa ter tido interesse também por homens, o que foi escondido por décadas na história por medo que isso manchasse o seu nome no meio literário.

 




 Ziraldo (1932)

Para começar, o nome dele é mesmo esse. Combinação da mãe, Zizinha, com o pai, Geraldo. O cartunista e escritor foi o primeiro a ter uma revista em quadrinhos de um só autor publicada no Brasil. O seu primeiro livro infantil, "Flicts" (1969), a história de uma cor que busca seu lugar no mundo, foi oferecida como presente aos primeiros astronautas a pisarem na lua, quando vieram em visita ao Brasil.




Rachel De Queiroz (1910-2003)

Pernambucana com parentesco com outro grande escritor, José de Alencar, Rachel de Queiroz escreveu o seu primeiro e mais famoso romance, "O Quinze" (1930), quando tinha só dezenove anos. Foi a primeira mulher a entrar na Academia Brasileira de Letras, em 1977, e foi também a primeira mulher a ganhar o Prêmio Camões, em 1933.





Conceição Evaristo (1946)

Nascida em uma favela de Minas Gerais, hoje Conceição é um dos principais nomes da literatura afro-brasileira. Constantemente convidada para eventos literários importantes como a Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP), a autora já publicou diversos contos em antologias, uma coleção de poemas e dois romances.




 John Green (1977)

Sensação dos chamados romances para jovens adultos (YA), John Green tem um canal com seu irmão gêmeo no Youtube que passa de três milhões de inscritos. Antes de se tornar um famoso escritor, formou-se em estudos religiosos e pensou em ser padre, mas desistiu depois que foi trabalhar como estagiário em um hospital pediátrico, que, aliás, foi inspiração para o seu romance "A Culpa é das Estrelas" (2012).





José Saramago (1922-2010)


O escritor português contemporâneo mais popular costumava trabalhar como serralheiro e jornalista antes da fama, que só veio depois dos seus cinquenta anos de idade. Publicou seu primeiro livro aos vinte e cinco anos, e o próximo só vinte anos depois. É o único escritor de língua portuguesa a conquistar o Prêmio Nobel de Literatura. Declarava-se ateu e comunista e, por conta disso, fez inimigos no governo português e viveu em exílio por anos em outros países. 




Stephen King (1947)


O autor sombrio que mais vende livros no mundo escreve religiosamente todos os dias pela manhã. Se não fosse pela sua esposa ter retirado o manuscrito de "Carrie" (1974), seu primeiro livro, do lixo, ele não teria sido publicado. O autor disse em sua conta do Twitter, que usa com regularidade, que lê mais ou menos oitenta livros por ano, mais de um por semana!



Edgar Allan Poe (1809-1849)

O pai dos contos de terror, o inventor da lenda do gato preto amaldiçoado, o homem das histórias sombrias. Allan Poe é um fato curioso em si próprio. Apesar de ser uma personalidade adorada hoje na cultura pop, o escritor colecionava inimigos e morreu sozinho e pobre, quatro dias depois de ser encontrado desorientado e maltrapilho nas ruas de Baltimore, no EUA.


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Fonte de pesquisa:  

Ebiografia


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