Entrevista com a autora Eliza Edgar

 

Oi, pessoal!

Hoje trago a entrevista feita com a  Eliza Edgar, assim podem conhecer um pouco mais do trabalho da autora.

Eu estou lendo Resto de Vida e em breve devo trazer a resenha.

A autora tem seus livros na amazon e ao fim da entrevista encontrarão o link para redirecionar até onde eles.





BLOG: Quem é a autora?

R: Uma pessoa que descobriu que a escrita é o lugar para descarregar seu eu e seu todo, 
a plenitude das ideias e pensamentos. É casada, mãe de duas crianças, cantora lírica,
estudante de Letras, cabeleireira aposentada, pau pra toda obra.

BLOG: Se você pudesse se descrever em três palavras, quais seriam?

R: Vivo sempre cansada.

BLOG: O que te motivou a se tornar escritor?

R: Só comecei a levar a escrita a sério quando terminei de escrever o primeiro volume 
de Resto de Vida. Escrevi e pedi para algumas pessoas lerem.
Essas pessoas me incentivaram a publicar, e foi estudando o processo de publicação
que percebi o ofício ser mais sério do que eu imaginava. Decidi entrar de cabeça.

BLOG: Escrever significa...

R: Expurgar a alma, sintetizando observações do cotidiano em enredos.

BLOG: Quantos  e quais são seus livros publicados?

R: Atualmente, tenho quatro livros publicados em formato e-book, disponíveis na Amazon. 
A noveleta A Prima e a trilogia Resto de Vida, cujo primeiro volume sairá na versão física 
pela Lunnar Books em meados de maio/junho. Em abril, lançarei em formato físico (apenas) 
a coletânea de versos livres e prosa poética Nebulosamente: contos e mais um pouco. 

BLOG: Qual o seu livro mais recentemente lançado? 

R: Conto como sendo o Nebulosamente: contos e mais um pouco. 
É uma coletânea de versos livres e prosa poética. 
Foi baseado no Dicionário das Tristezas Obscuras, de John Koening, que é uma coleção
 de palavras inventadas para definir sentimentos até então inomeados.

BLOG: Qual livro mais te marcou ou é seu favorito entre os que escreveu?

R: Sempre será a trilogia Resto de Vida, pois foi meu projeto catártico e inaugural. 
Ali estão minha família e meu eu diluídos.

BLOG: Qual dos seus livros foi o mais difícil de escrever?

R: O pior de todos, até hoje, considero Fogaréu, livro que ainda está no forno. 
O processo de escrita levou quinze meses e muita pesquisa histórica.

BLOG: Como você vê a questão  da  representatividade nos livros?
Esses temas são trabalhados nas suas obras, como aborda isso? 
Quais as dicas daria para quem deseja trabalhar essas temáticas?

R: É excelente que nossa geração tenha passado a se atentar a esse tipo de questão.
 Representatividade é existência, é fazer com que pessoas invisíveis e marginalizadas tenham voz e sejam vistas. Construo personagens de tudo que é jeito, procuro trabalhar com integração, já que minhas tramas costumam focar em temas mais etéreos. 
O escritor precisa ser um bom ouvinte e observador, e isso vale pra toda temática. 

BLOG: O que tem lido ultimamente?

Majoritariamente livros nacionais de autores contemporâneos. 

BLOG: Quais são as suas referências literárias? Quais os seus autores favoritos?

R: Pensando na Eliza escritora, gosto de uma escrita limpa e sucinta, que diz muito 
com poucos caracteres. Um autor em quem muito me inspiro quanto a essa parte é 
Eça de Queiroz. Mas falando de tramas, sou fissurada por enredos pesados, 
thrillers psicológicos. Daí parto para os gringos Sidney Sheldon e V. C. Andrews.

BLOG: Algum dos seus personagens foi inspirado em alguém real?

R:Basicamente todos. Uma pitadinha de uma pessoa aqui, um tequinho de outra ali…

BLOG: Você possui algum ritual para escrever? 
Gosta de fazer roteiros ou simplesmente deixa a inspiração te levar?

R: Nem se eu quisesse conseguiria ter um ritual; escrevo quando dá. 
Faço um esqueleto básico com o "começo, meio e fim" e recheio com os detalhes conforme vou escrevendo.

BLOG: Um defeito e uma qualidade?

R: Só consigo focar em um projeto por vez. 
Esses quinze meses trabalhando em Fogaréu foram quinze meses trabalhando em um único projeto. Pra não mentir, dei uma pausa de um mês para organizar o Nebulosament, (que já estava escrito, foi apenas revisado). Isso do foco faz com que eu perca algumas oportunidades, como por exemplo, participar de concursos de textos menores.
Uma qualidade seria o meu prezar pela verossimilhança, tanto externa quanto interna, 
de uma história. Penso em todos os detalhes nesse sentido.

BLOG: Um sonho.
R: Que eu consiga me sustentar com a escrita.

BLOG: Quais as dicas que pode dar a um escritor principiante?

R: Seja realista: será muito mais difícil do que você imagina (em todos os sentidos).
Escrever uma obra de qualidade dá trabalho e publicar será custoso, seja de forma independente, seja de forma tradicional (porque nenhuma editora séria vai passar de uma primeira página de texto mal revisado). 
Divulgar é cansativo, você sentirá vontade de desistir todos os dias. 
Entenda o próprio trabalho, saiba o que está fazendo.

Biografia da autora 

Eliza Edgar nasceu em 1985, é paulistana, mãe de dois. ⁣⁣
Cantora lírica, estudante de Letras, leitora crítica e revisora de textos.
Formada em Inglês pelo CNA e em Preparação e Revisão de ⁣Texto pela Unil.
Tem um Canal no YouTube e um IG literário, dedicados a compartilhar resenhas
de suas leituras, dicas e pareceres sobre o mundo literário.


Obras da autora na amazon: Ebooks
Instagram: @elizaeedgar
Youtube: Canal
























9 comentários

  1. Vivo sempre cansada kkkk me representou Ju

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  2. Uma honra participar. Uma alegria encontrar pessoas que trabalham em prol da literatura nacional, como a Gia❤️ Muito sucesso pra esse blog.

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    1. Awnn obrigada Juh. Foi um prazer te entrevistar e te conhecer melhor. Amei!

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  3. Ótima entrevista, Eliza. Adorei você falando para os escritores novos... O trabalho que é publicar um original, mesmo que seja o próprio escritor a fazer. A divulgação e as revisões que nunca cessam, sempre tem mais uma. E o estimulo para que eles persistam em seus sonhos.

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    1. Pois é, realmente, muito trabalhoso. E revisão nunca é demais, rs.

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Muito bom! Eu adoro essa autora e ela tem sido meu (assim como de muitos autores iniciantes) ponto de referência e alavanca motivacional.
    Se eu não tivesse conhecido Eliza Edgar, eu teria desistido pelo menos em Novembro do ano passado.

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    1. Quê?????? Tô boquiaberta aqui! 😭
      Chorando de emoção. Tu tem sido um amigo muito especial, Ruben. Que nossa amizade continue por anos e além da internet.❤️

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