Oi, pessoal! Hoje o entrevistado é o autor Rafael Zimichut, que inclusive também foi um dos vencedores do prêmio Ecos e Reflexo literário.
Vamos conhecer um pouco mais desse autor agora.
Blog: Quem é o autor?
R: Muito prazer, me chamo Rafael Zimichut, tenho 40 anos e 20 deles dedicado incansavelmente à literatura, amo escrever na mesma proporção que amo ler e sigo apaixonadamente sempre para o próximo livro.
Blog: Se você pudesse se descrever em três palavras, quais seriam?
R: Amor, fé e trabalho.
Blog: O que te motivou a ser escritor?
R: Foi consequência natural em ser compositor de música (algo que eu descobri que dois dos meus autores favoritos seguiram a mesma lógica, Sidney Sheldon e Dan Brown) e um dia eu recebi um fora de uma garota que eu gostava e ela ouviu o namorado cantando uma música minha e disse que aquilo era um milagre, por alguém "burro" como eu escrever uma letra com a palavra "resplandecia", então prometi para mim mesmo que nunca mais alguém falaria isso de mim e me desafiei a escrever um livro, e 20 anos depois já escrevi mais de 50 e até recebi um elogio dela (rss)
Blog: Escrever significa...
R: Escrever significa eternizar meus pensamentos e colocar toda a minha criatividade e talento à prova.
Blog: Quantos e quais são seus livros publicados?
R: Modéstia parte, passei dos 50 livros escritos, mas os que mais chamaram a atenção dos leitores são: O Enigma Blake, Uma sombra além da escuridão, Crepúsculo dos deuses, um novo dia para amar, O Éden Perdido, Um dia um adeus, Nada além do céu, um salto para as estrelas, Meu bem teu mal, Um drink no paraíso, O sorriso de Cintia Donnaville entre outros.
Blog: Qual o seu livro mais recentemente lançado?
R: O Enigma Blake, indiscutivelmente minha melhor obra.
Blog: Qual livro mais te marcou ou é seu favorito entre os que escreveu?
R: O meu favorito é o Enigma Blake, ele me colocou num outro patamar, mas os que mais me marcaram foram O Éden Perdido e O sorriso de Cintia Donnaville, foram os primeiros livros que eu tive segurança em mostrar para as pessoas e dizer que era de fato um escritor.
Blog: Qual dos seus livros foi o mais difícil de escrever?
R: O primeiro, que na época se chamava "O diário de uma sogra", demorou muito, não ia para lugar nenhum, mas foi o que me motivou, pois entendi que era capaz de escrever.
Blog: Como você vê a questão da representatividade nos livros? Quais instruções você gostaria de dar para alguém que deseja trabalhar esse tema?
R: É uma faca de dois gumes, porque você pode entrar numa certa onda e acabar aparecendo de um jeito ou de outro, sempre aprendi que existe público para todos, então, se você escreve para um determinado tipo de público para os representar, de certa forma você limita seu público e todo mundo já saberá qual será seu tema para o próximo livro, então acaba não tendo a emoção de saber o que vai surpreender o leitor, então, se você vai levantar a bandeira de algo, mas isso te faz vem, escreva, mas se você focar apenas nisso, talvez se público aguente só até o terceiro livro e raramente se você mudar o foco, as pessoas não terão motivação de o ler novamente.
Blog: O que tem lido ultimamente?
R: Geralmente leio diversos livros e mangás ao mesmo tempo, sempre leio um do Sidney Sheldon ou Dan Brown (no momento estou relendo Ponto de impacto), a biografia do Bruce Springsteen (sempre leio uma biografia, especialmente dos astros do Rock), um livro inédito (estou lendo A filha das profundezas de Rick Riordan), de mangás acompanho semanalmente One Piece, Boku no Hero Academia, Black Clover, Kingdom, Tokyo Revenger, e comecei a ler Jujutsu Kaisen.
Blog: Quais são as suas referências literárias? Quais são seus autores favoritos?
R: Essa é a minha pergunta favorita, amo de paixão Sidney Sheldon, Dan Brown e George RR Martin, são meu autores favoritos, com Sidney Sheldon aprendi a construir empatia pelos personagens e tentar enganar os leitores, com Dan Brown a fechar os capítulos no tempo certo, Com George RR Martins, o universo Multiplot, ou seja, a construção de diversos personagens e suas histórias se cruzarem, com Oscar Wilde os finais imprevisíveis (obviamente nem sempre dá para fã,era um final como O retrato de Dorian Gray, com Stephen King (apesar de não gostar da sua escrita e dos seus livros) aprendi a ter disciplina de escrita, todo dia me obrigo a escrever e a ler e com Eichiiro Oda aprendi a usar o não politicamente correto, a liberdade dos personagens na história.
Blog: Algum dos seus personagens foi inspirado em alguém real?
R: Quase todos (rss) até coloco no final dos meus livros a inspiração de cada um deles, nem sempre são apenas os personagens, mas algumas histórias são inspiradas em momentos especiais que os amigos contam.
Blog: Você possui algum ritual para escrever? Gosta de fazer roteiros ou simplesmente deixa a inspiração te levar?
R: Durante a escrita deixo músicas aleatórias tocando, adoro escrever como se estivesse em uma montanha-russa, e ouvir música aleatória me ajuda nesse processo, mas sobre a escrita em si, eu tenho um caderno onde anoto os principais eventos, obviamente que mudo muito em prol da história, mas a base raramente altero.
Blog: Um defeito é uma qualidade.
R: Sou muito abnegado e às vezes a família acaba ficando (ou dando a impressão de ficar) em segundo plano, mas tento compensar e nisso sempre tento ser o máximo generoso com eles.
Blog: Um sonho
R: Viver exclusivamente da escrita, dando uma vida de rei àqueles que eu amo.
Blog: Quais as dicas que pode dar a um escritor principiante?
R: As mesmas que recebi e vou citar fontes, Escreva todo dia no mínimo uma página, pois no final do ano terá 365 (Stephen King), não dê ouvido às críticas, boas ou ruins, não te ajudam em nada (Dan Brown), escreva o que você gosta, alguém também vai gostar (Sidney Sheldon), não tente agradar todo mundo, vai ter gente que não irá gostar do seu livro, isso não quer dizer que ele é ruim, só não é o livro para "aquel e" leitor especificamente (Dan Brown), não tente seguir moda, crie a moda (Yves Saint-Lourent), é mais fácil você achar alguém que ame o que você ama escrever do que o contrário (Sidney Sheldon)
Biografia do autor
Rafael Zimichut, escritor, músico e palestrante Autor de mais de 50 livros, nascido em Caieiras em 25 de março de 1982, é bacharel em Direito e Teologia, pós-graduado em Docência em Ensino Superior e Direito Administrado e faz bacharelado em Filosofia e mestrado em Teologia.
E aí gostaram?
Eu gostei bastante, conheço alguns autores que ele citou, e algumas referências também.
É sempre incrível entrevistar autores, acho muito legal, descobrimos coisas interessantes e inspiradores sobre autores que gostamos e sempre aprendo bastante também com cada um.
Obrigada pela entrevista Rafa!
Até a próxima, pessoal!
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